Mulher nadando próximo aos corais

Benzofenona-3: conheça o produto que é uma ameaça para os corais

Em 2020, o arquipélago de Palau, localizado no Oceano Pacífico, cujas Ilhas Rock são consideradas patrimônio da humanidade pela Unesco, se tornou o primeiro país do mundo a banir protetores solares com substâncias prejudiciais aos corais e à vida marinha. Ao todo, foram proibidos o uso e a venda de filtros solares com dez substâncias — entre elas, a substância benzofenona-3.

Em 2018, o estado do Havaí, nos Estados Unidos da América, já havia promulgado uma disposição semelhante. No início de 2021, a Tailândia seguiu estes exemplos pioneiros e instituiu uma multa para a comercialização de protetores solares com substâncias prejudiciais à natureza que pode chegar a US$ 3 mil.

No Brasil, país que possui uma costa de mais de 7 mil km de extensão, já um projeto de lei no mesmo sentido, proposto em 2019 e atualmente em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Câmara Legislativa. Trata-se do Projeto de Lei n.° 616, de 2019.

Mas como exatamente age a benzofenona-3 e por que tem causado tanta preocupação ao redor do mundo? Quais os seus efeitos para os recifes de corais? E onde ela é encontrada?

Continue a leitura pois neste post reunimos tudo o que o você precisa saber sobre a benzofenona-3 e outras substâncias declaradas inimigas do meio ambiente.

 

Como age a benzofenona-3?

Os protetores solares comuns no mercado têm em sua composição cerca de 20 substâncias químicas diferentes.  Um deles é a benzofenona-3, também chamada de “oxibenzona”. Trata-se de um composto orgânico da classe das cetonas, relativamente barato e bastante eficaz na proteção da nossa pele contra os efeitos dos raios UVA e UVB. Por isso, a benzofenona-3 é a substância mais comum presente em filtros solares químicos do mundo e vem sendo utilizada há mais de 30 anos.

Contudo, as qualidades deste composto para por aqui. Diversos estudos têm mostrado que a benzofenona-3 apresenta um alto potencial de toxicidade para a vida marinha em geral e para os corais em particular. Isto está relacionado à sua capacidade de penetração na barreira epidérmica após sua aplicação por fricção na superfície do corpo, podemos ser, posteriormente, detectada na urina e até no leite materno. Além disso, o seu tempo de permanência na natureza também é considerável.

A contaminação ocorre essencialmente de duas formas. A forma direta se dá pela remoção dessas substâncias da pele humana ao se realizar atividades recreativas no ambiente aquático, como nadar. A forma indireta ocorre por meio do lançamento destas substâncias nas estações de tratamento de águas residuais, durante o banho doméstico ou a lavagem de roupas. Com isso, a oxibenzona acaba se espalhando por grandes distâncias.

 

Mas como exatamente ela age sobre o meio ambiente?

Vamos entender mais a fundo?

Os corais são formados por muitos corpos individuais minúsculos agrupados, chamados de “pólipos”. Além deles, estas estruturas possuem um esqueleto calcário, que vai crescendo e se acumulando em diferentes formas e camadas, dando origem à topografia complexa chamamos de “recife de corais”.

Quando a gente olha para uma foto de um recife de corais, uma das primeiras coisas que nos chama atenção é o colorido destas estruturas. Azul, laranja, roxo, verde etc. – é um verdadeiro espetáculo para os olhos! Os corais apresentam este colorido todo devido à presença de microalgas fotossintetizantes, que os cientistas designam por “zooxantelas”.

Ora, ao penetrar nos corais, a benzofenona-3 acaba destruindo estas microalgas, deixando os esqueletos das colônias de corais à mostra, ou seja, desprotegidos. Estas estruturas são naturalmente recobertas por uma camada de tecido translúcido e daí que vem a cor esbranquiçada, que se torna sinal de um coral destruído.

E por que a destruição dos corais é um problema? Simples: eles formam importantes ecossistemas marinhos, abrigando uma extraordinária diversidade biológica.  De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, uma em cada quatro espécies marinhas vive nos recifes, incluindo 65% dos peixes. Além disso, os corais desempenham um papel importante na proteção contra a erosão dos solos e na diminuição dos danos causados por furacões e tsunamis.

Mas não é só para esses seres vivos que a benzofenona-3 representa uma ameaça.

Estudos realizados pelo grupo de pesquisa Ecobiotox, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mostraram que a benzofenona-3 altera o sistema antioxidante de outro organismo calcificador, o marisco branco Amariladema mactroides. Outro estudo do mesmo laboratório, feito em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo, mostrou que o composto reduz a viabilidade de hemócitos (células sanguíneas) do mexilhão Perna e que esta situação é agravada pela redução do pH da água.

Portanto, a contaminação por oxibenzona está também relacionada com o processo de acidificação dos oceanos, considerado um fator de aceleração das mudanças climáticas.

Outras substâncias presentes em protetores solares têm uma ação semelhante. São elas, principalmente: etilparabeno, octinoxato (metoxicinamato de octila), butilparabeno, octocrileno, metilbenzilideno cânfora, benzilparabeno, triclosano, metilparabeno e phenoxyethano. A solução, portanto, é ficar de olho os rótulos os protetores solares, de modo a evitar o uso de produtos com esta composição.

 

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Até a próxima!

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