Lesões provocadas por águas-vivas ultrapassam os registros do verão

Criado em 29 de janeiro de 2020 . Categoria:

fonte: Jornal O Alto Uruguai

A Operação Verão 2020 já contabilizou 38.855 casos envolvendo queimaduras

Publicado em 07/01/2020.

Os números de incidentes envolvendo as medusas no litoral do Rio Grande do Sul já ultrapassaram os da temporada 2018/19. Ainda necessitando de estudos aprofundados, o fenômeno crescente no litoral pode ter relação com dois fatores. O primeiro é o aumento das espécies de cnidários com o potencial causador de lesões, por haver predomínio de correntes de águas tropicais nesta época do ano no litoral gaúcho. O segundo é uma maior quantidade de banhistas dentro do mar.

O tradicional vinagre e a água gelada sempre foram os métodos utilizados para amenizar a dor e o desconforto quando há contato com a água-viva. Contudo, um produto específico foi desenvolvido para repelir os invertebrados e suas toxinas.

O protetor solar e loção contra águas-vivas, Safe Sea, foi produzido em Israel e passou a ser importado para o Brasil neste ano. De acordo com o site do próprio laboratório, o creme age fazendo com que os tentáculos das águas-vivas deslizem sobre a pele, evitando contato direto. Depois, o filtro lança uma substância fazendo com que o animal se “engane” e reaja ao toque como se o banhista fosse outra água-viva. Após a aplicação, o produto mantém 97% de efetividade por aproximadamente 80 minutos, e já pode ser adquirido nas farmácias de todo o Brasil.

Assim, recomenda-se que os veranistas que decidirem viajar para o litoral adicionem vinagre ou a nova aposta do Safe Sea ao seu kit de praia e, se tiverem alguma dúvida, procurem os guarda-vidas para orientação.

Texto: Maria Eduarda Fortes

Fonte: Jornal O Alto Uruguai