Água-viva no mar nadando contra o Safe Sea

Água-viva e caravela: risco de queimaduras cresce com forte calor

No início de 2019, o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul registrou um aumento de 40% nos casos de acidentes envolvendo águas-vivas. Até 30 de janeiro, foram registrados 97 casos contra 69 no mesmo período em 2018, de acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do estado. No Paraná e Santa Catarina, esse aumento também já é tradição durante a temporada veranista. Tanto assim é que o Corpo de Bombeiros idealizou uma bandeira de cor específica – a lilás, de modo a alertar os banhistas para a ocorrência desses animais na água.

Considerados os seres mais perigosos dos oceanos, com subespécies que podem matar um ser humano em apenas três minutos, as águas-vivas são animais peçonhentos, ou seja, que secretam veneno. Com um corpo comprido, gelatinoso e transparente, elas possuem um mecanismo de defesa que libera substâncias tóxicas ao mínimo contato com a pele humana. Essas substâncias causam dores e uma sensação de ardor que muitas vezes é popularmente confundida com uma queimadura.

Neste post, mostramos qual a diferença entre as águas-vivas e as caravelas portuguesas e apresentamos dicas de como tratar e prevenir os incidentes causados por esses animais. Continue a leitura e saiba como aproveitar o verão com menos preocupações.

 

Água-viva ou caravelas portuguesas: como distinguir?

As águas-vivas e as caravelas são parecidas, mas se distinguem entre si basicamente pelo tamanho e pela magnitude dos ferimentos que podem causar. As caravelas são maiores e mais venenosas, possuindo tentáculos que fazem lesões com mais de 20 cm ao mínimo contato com a pele humana. O nome advém das caravelas lusitanas, pois, assim como essas embarcações, o animal anda à deriva do vento e das correntes marítimas.

As cores características dessa subespécie – azul, rosa e roxo – costumam atrair as crianças, que acabam por se ferir ao tocar nesses animais. É preciso cuidado redobrado por parte dos pais, até porque mesmo na areia esses animais são potencialmente nocivos.

 

Como tratar os ferimentos?

Segundo os especialistas, os aumentos típicos do verão, que relatamos no início deste post, devem-se a uma combinação de fatores. Primeiro, nessa época do ano há mais gente frequentando as praias e, para além disso, o verão, com o calor forte e com o aumento da temperatura média das águas, coincide com o final do ciclo reprodutivo desses animais. As correntes de água quente, o curso dos ventos, o aquecimento global e a pesca predatória são outros fatores favorecem o aumento da população desses animais.

De modo geral, os acidentes com as águas-vivas apresentam gravidade pequena ou média e se tratados imediatamente evitam maiores problemas, inclusive a visita ao médico. Se você frequenta as praias sulistas preste atenção a estas orientações da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático:

1 – Após se aperceber do contato com o animal, saia da água imediatamente;

2 – Lave a área afetada com bastante água salgada, de preferência gelada – isso impede que o veneno se propague e ameniza as dores. Caso não seja possível, use vinagre, mas, em todo caso, nunca esfregue o ferimento. Uma dica é procurar um posto de guarda-vidas, pois eles disponibilizam o vinagre em borrifadores que ficam à disposição dos banhistas;

3 – Caso venha a ter febre, enjoo, tontura, cefaleia, dor de cabeça, vômito e arritmia cardíaca, procure imediatamente um médico, pois você pode vir a sofrer sequelas mais graves com o envenenamento. Ainda não existe um antídoto para o veneno das águas-vivas, mas o hospital irá tomar as devidas providências para amenizar esses sintomas.

 

O que não fazer?

– Nunca use água potável ou mineral, uma vez que isso irá aumentar a dor e espalhar o veneno.

– Nunca esfregue ou encoste na área afetada.

– Nunca retire os tentáculos do animal com a mão, nem use um pano para isso. Se for mesmo necessário mexer, use luvas e uma pinça de tamanho apropriado.

– Nunca lave a área do ferimento com urina, pasta de dente, pomada ou outros produtos do gênero. A urina não é um líquido asséptico e pode causar inflamações. Os demais produtos em nada ajudam efetivamente.

 

Como prevenir?

Como referimos de início, o Corpo de Bombeiros das praias brasileiras usa a bandeira lilás para alertar os banhistas da existência de águas-vivas na água. Uma forma de se prevenir é evitar nadar nessas circunstâncias.

Além disso, existe o Safe Sea®, o primeiro e único protetor solar que inibe ações das águas-vivas. Criado para as praias do Mediterrâneo, onde os incidentes causados por esses animais também são muito comuns, o produto inovador contém ingredientes que protegem contra os envenenamentos formando uma barreira de proteção sobre a pele e atuando como um inibidor contra as toxinas liberadas pelo animal.

Safe Sea® proporciona ainda fator de proteção 50 contra raios UVA e UVB. Sua composição é dermatologicamente testada, hipoalergênica e indicada inclusive para peles sensíveis de crianças e adultos.


Safe Sea® – Prevenção e proteção contra queimaduras de águas-vivas

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