Águas-vivas no mar

Quais as águas-vivas mais encontradas no sul do Brasil? Descubra!

O verão chegou! E com ele o calor e as férias. Porém, nos dias em que a água do mar está cristalina e quente, outros seres vivos também invadem o mar: as águas-vivas.

Também conhecidos como mães-d’água, estes invertebrados de corpo gelatinoso incomodam os banhistas e até mesmo quem caminha pela orla. Afinal, o contato com os seus tentáculos pode causar queimaduras que ardem e doem bastante, principalmente para as crianças.

Para que você possa se prevenir dos ataques destes animais, conhecê-los é o primeiro passo. Pensando nisso, criamos este miniguia com as águas-vivas mais encontradas no litoral sul do Brasil. Continue a leitura e saiba mais!

 

Porque sentimos irritação com o contato com as águas-vivas?

Quando encostamos nos tentáculos destes animais, os nematocistos presentes explodem, descarregando uma série de substâncias tóxicas. Estas substâncias acabam causando irritação, coceira e queimaduras na região.

Mas nem todas as águas-vivas devem ser motivo de preocupação para quem está na praia. Algumas delas, apesar de também possuírem nematocistos, não causam irritações na pele. Veja mais a seguir!

 

Espécies mais encontradas de águas-vivas

Existem cinco espécies de águas-vivas que visitam a região sul do Brasil com bastante frequência. Abaixo, você encontra mais sobre cada uma delas. Vamos lá?

1 – Olindias sambaquiensis

Esta espécie é uma água-viva mais clara, podendo ter tons amarelados nos tentáculos. Tem a umbrela (parte arredondada do animal) em forma de pires ou guarda-chuva com tentáculos na borda, podendo chegar a até 12 cm.

Ela merece atenção por parte dos banhistas, pois os nematocistos dos seus tentáculos causam irritações dolorosas na pele.

Olindias sambaquiensis

2 – Physalia physalis

Mais conhecida como caravela portuguesa, ela possui um flutuador colorido, parecendo um balão inflado de cor azulada que pode medir até 30 cm. Os tentáculos distendidos podem ser bastante longos, com mais de 1 m (podendo chegar até a 10 m).

Os nematocistos desta água-viva são altamente tóxicos, podendo causar queimaduras e lesões graves, mesmo fora da água.

Apesar de serem confundidas com frequência com as águas-vivas, elas são uma espécie diferente de animal. Aproveite e veja este artigo sobre as diferenças entre as caravelas e as águas-vivas.

Physalia physalis

3 – Lychnorhiza lucerna

Esta espécie de água-viva possui cor rosada, normalmente grande, podendo chegar a 45 cm de diâmetro. Muito encontrada na beira da praia, tem um formato de pires, é achatada e com as extremidades da umbrela recortada em lóbulos mais azulados, sem tentáculos. Ela não costuma oferecer perigo de queimaduras.

Lychnorhiza lucerna

4 – Porpita

São águas-vivas pequenas, com diâmetro em torno de 2 cm, arredondadas e de cor azulada. Seus curtos tentáculos possuem nematocistos, mas não costumam causar irritações.

Porpita

5 – Velella

São pequenas, com diâmetro em torno de 2 cm, possuem uma pequena vela na superfície da umbrela – motivo do seu nome. Têm cor azulada e tentáculos curtos, que não causam queimaduras.

Velella

 

O que fazer em caso de queimadura?

Em caso de queimadura causada pelo contato com estes animais, lave o local com a própria água do mar e evite o contato com a água doce. Ela pode estimular ainda mais a liberação das toxinas.

Caso o quadro piore, é aconselhável que você procure o guarda-vidas ou mesmo um atendimento médico.

 

Qual a melhor maneira de se prevenir?

Até pouco tempo atrás, a melhor forma de prevenir os ataques de águas-vivas era evitar o contato com ela, mesmo após morta. Como indica pelo ministério da saúde:

  • Evite áreas onde há presença de águas-vivas e caravelas.
  • Não toque nestes animais, mesmo mortos;
  • Ao caminhar na praia, procure utilizar calçado, evitando assim pisar em tentáculos de águas-vivas e caravelas;
  • Ao praticar mergulho, considere utilizar roupa de mergulho que cubra a maior parte possível da pele.

Mas com o avanço das pesquisas, você pode proteger sua família utilizando os protetores solares Safe Sea®. Ele funciona como uma espécie de escudo contra os ataques de águas-vivas, inibindo a ação das toxinas sem prejudicar o meio ambiente.

O protetor solar Safe Sea® possui o selo “Amigo do Mar”, é livre de parabenos, além de manter a proteção na água por até 80 minutos. Você poderá aproveitar e se divertir sem se preocupar por mais de 1 hora tranquilamente.

Mas lembre-se, você deve seguir todas as instruções e aplicar em todo o corpo antes de entrar na água e replicar a cada 80 minutos de banho de mar, ok?

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Safe Sea® – Prevenção e proteção contra queimaduras de águas-vivas

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