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Confira os mitos e verdades sobre as águas-vivas

Os oceanos abrigam a maior diversidade biológica à face da Terra.

Ao todo, calcula-se que existam cerca de 10 milhões de espécies nesse habitat, entre algas, bactérias, corais e diversos tipos de animais marinhos. Não é para menos – sobretudo se pensarmos que a vida terrestre se originou em ambiente marinho e que os oceanos cobrem aproximadamente dois terços da superfície do globo!

Essa biodiversidade é muito importante para a sobrevivência da humanidade no nosso planeta, pois está diretamente ligada a processos tão essenciais como a produção de oxigênio e a regulação das condições climáticas. Contudo, nas últimas décadas, fatores como a sobrepesca, o aquecimento da água e a presença maciça de plástico nos oceanos têm trazidos problemas para a fauna e flora marinhas.

 

Reflexo disso é a proliferação desenfreada de águas-vivas em algumas regiões. Trata-se de animais que, a despeito da estonteante beleza, estão entre os mais venenosos de que se tem notícia. Ao menor contato com a pele humana, essas criaturas marinhas causam dores na vítima, podendo inclusive levar a outras complicações.

Por serem cada vez mais comuns também na costa brasileira, é natural que surjam dúvidas sobre como lidar como esses incidentes. Pensando nisso, no post de hoje desfazemos os principais mitos sobre as águas-vivas e mostramos como lidar de forma efetiva com elas.

 

Continue a leitura para saber mais!

 

Mito 1: as águas-vivas causam queimaduras

Ao todo, existem mais de 2.000 espécies de águas-vivas nadando pelas águas mundo afora. A maioria dessas espécies são praticamente inofensivas, mas há algumas que causam dores excruciantes nas vítimas e também há as assassinas.

Só que nenhuma delas causa “queimaduras”. Na verdade, esse é o nome popular atribuído aos ferimentos causados na pele humana por esses animais. O que acontece, na verdade, é um envenenamento químico – e por isso as águas-vivas são consideradas peçonhentas. Quando entram em contato com a pele humana, os tentáculos desses animais liberam toxinas como um mecanismo de defesa para uma situação em que eles se sentem ameaçados por potenciais predadores.

 

Mito 2: os acidentes causados por águas-vivas têm todos a mesma gravidade

As lesões causadas por águas-vivas são, em geral, de pequena a média gravidade. Essa gravidade vai estar diretamente relacionada ao tipo e tamanho do animal, à quantidade de veneno liberada, à idade e às condições de saúde da pessoa que sofreu o acidente.

Os sintomas mais comuns são ardência do local – daí a sensação de que a pele está “queimando” –, dores intensas, inchaço, vermelhidão e marcas escurecidas. Em casos mais graves, podem ocorrer ainda câimbras, dificuldade para respirar ou engolir, dor de cabeça, dor no peito e náuseas. Raramente, alguns indivíduos desenvolvem reações alérgicas mais preocupantes, como o edema de glote, que causa inchaço na região da garganta e pode ser fatal.

 

Mito 3: depois de um acidente com água-viva, a primeira coisa a fazer é retirar os tentáculos da nossa pele

 

Essa é uma péssima ideia!

Nunca tente retirar tentáculos ou parte de tentáculos de uma água-viva, mesmo que com um pano, nem tocar diretamente no animal. Essas ações só causarão mais lesões.

Para executar essas tarefas, use luvas e uma pinça. Esfregar a pele também está proibido, pois pode fazer com o que veneno se espalhe ainda mais.

 

Mito 4: Os envenenamentos causados por águas-vivas podem ser tratados com urina ou água doce

Atenção: nunca use água doce (potável ou mineral, quente ou fria) ou urina sobre a lesão causada por água-viva, pois isso poderá agravar o seu quadro, ajudando o veneno a se espalhar pelo corpo. Trata-se de um efeito de osmose, que estimula a liberação das toxinas pelas células do animal, agravando a lesão.

Outras táticas como sabonetes, pasta de dentes, pomadas caseiras, suco de limão, refrigerantes gelados e até bebidas alcoólicas devem também ser evitados – nenhum desses compostos tem ação comprovada nestes casos. O uso de algum produto tópico deve ser definido apenas de acordo com orientação médica.

 

Mito 5: as águas-vivas são inofensivas fora do mar

Cuidado! As águas-vivas que estão na areia também podem causar acidentes. Essa capacidade de envenenar permanece fora da água por até 24 horas.

Por isso, evite manipular águas-vivas que aparentemente estão “mortas” na areia. A orientação é enterrá-las com cuidado em algum canto isolado, pois alguma pessoa pode acidentalmente pisar em cima delas e se ferir.

 

Então, o que fazer?

Caso sinta as dores do envenenamento causado por águas-vivas, o primeiro passo é sair da água imediatamente, para evitar qualquer novo contato. Se você encostou em um desses animais, é bem provável que existam outros na mesma região.

Em seguida, lave a área afetada com bastante água salgada do mar, de preferência gelada, ou vinagre, que também ajuda a neutralizar a ação do veneno.  A dor e o desconforto normalmente vão melhor após uns 20 minutos, mas pode ser necessário até um dia para que desapareçam completamente.

Enquanto isso, você pode repetir as compressas de vinagre de 30 em 30 minutos, o que vai ajudar a diminuir a dor. Além disso, depois de retirado todo o veneno, passar protetor solar sobre a região lesionada, a fim de evitar que a radiação intensifique o processo inflamatório. Perfumes e exposição solar intensa devem ser evitados até que a lesão sare.

 

Em caso de qualquer complicação, um médico deverá ser consultado.

 

Prevenção dos acidentes causados por águas-vivas

Outro mito comum quando se fala em prevenir os acidentes com águas-vivas e caravelas é que a única forma de fazer isso é não entrando na água – o que, convenhamos, é o pesadelo de qualquer veranista, certo?

A verdade é que há, sim, uma alternativa segura. Safe Sea® é o primeiro e único protetor solar do mundo que oferece proteção contra envenenamentos por esses animais.

O nosso produto age nas células sensoriais das águas-vivas, fazendo com que estas não reconheçam os seres humanos como potenciais predadores – sendo assim, não há liberação de veneno. Além disso, com base em uma ação química, Safe Sea® bloqueia o caminho entre o receptor do animal e a epiderme humana, impedindo também que as substâncias tóxicas se espalhem. Com FP50, este protetor solar único ainda mantém a pele a salvo dos efeitos nocivos dos raios solares.

 

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Até mais!

 

Safe Sea® – Prevenção e proteção contra queimaduras de águas-vivas 

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