O Sol é símbolo de força e vitalidade.
Ele é essencial para a vida na Terra, fornecendo a energia e o calor necessários para processos tão importantes quanto a fotossíntese e respiração celular. Mas os raios que nos chegam do astro rei também representam uma ameaça, sobretudo para a pele humana.
Neste post, vamos entender em detalhe por que isso acontece, ao mostrarmos o que são os raios UVA e UVB, como eles agem sobre a nossa pele e como se proteger desses efeitos de maneira efetiva.
Se você quer uma pele bonita e saudável, continue a leitura, pois neste post mostramos como travar os efeitos da radiação solar mais nociva.
O que são os raios UVA e UVB?
Para entendermos bem o que são os raios UVA e UVB e como eles agem, primeiro temos que entender alguns fatos básicos sobre o Sol, a estrela – astro com luz própria – mais próxima da Terra.
A energia emanada por essa estrela, que nós sentimos especialmente em um dia quente de Verão, é basicamente o resultado de um gás, o hidrogênio, aquecido a cerca de 15 milhões de graus Celsius. A essa temperatura, calor e luz são liberados constantemente.
A Ciência chama de “espectro solar” o conjunto de todos esses raios e ondas liberados pelo Sol. A maior parte desse conjunto, aproximadamente 50%, está no intervalo da chamada “radiação infravermelha”. Os outros 50% restantes são 40% de luz visível e cerca de 10% de um tipo de radiação especial, conhecida como “ultravioleta”, comumente abreviada como “UV”.
Essa radiação subdivide-se em dois tipos de raios com características próprias – o tipo A e o tipo B. É daí que vem a designação “UVA” e “UVB”. Embora uma boa parte (70%) desses raios seja refletida e reabsorvida nas camadas mais altas da atmosfera pelas moléculas de ozônio e oxigênio, o restante chega até a Terra mesmo em dias nublados. Eles não são visíveis, mas ainda assim agem intensamente sobre o maior órgão do corpo humano.
Essas duas letras, na verdade, não foram atribuídas aleatoriamente e remetem precisamente à ação desses raios. Vejamos.
O “A” vem de “aging”, palavra em inglês que significa “envelhecimento”. Assim, os raios UVA são aqueles capazes de penetrar profundamente na pele chegando até a nossa derme, uma camada mais profunda. Aí, eles interagem com as nossas celulas e criam os chamados “radicais livres”, que são um dos responsáveis pelo tão indesejado envelhecimento. Isso é feito por meio do “rompimento” das nossas fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela elasticidade e firmeza da pele. Além disso, esses raios provocam manchas e até mesmo favorecerem o surgimento do câncer de pele.
O “B”, por sua vez, vem de “burning”, que significa “queimadura”. Os raios UVB só conseguem penetrar na epiderme, a camada mais superficial da pele, e ficam mais intensos em dias de Verão, das 10h às 16h – precisamente por esse motivo, os dermatologistas recomendam que se evite a exposição solar contínua e prolongada entre esses horários. São esses raios que garantem o desejado bronze, mas, infelizmente, eles também provocam as queimaduras solares, também chamados “torrões”, e o câncer de pele.
Os raios UVA e UVB representam 95% da radiação que atinge o nosso corpo e o rosto. A única forma de se proteger desses raios ao longo de todo o dia é usando protetor solar, um creminho milagroso que bloqueia esses efeitos nocivos que acabamos de relatar.
Mas como o produto age sobre a pele? É isso que veremos no próximo tópico.
Como o protetor solar age sobre os UVA e UVB?
Dito de modo simples, é assim: por meio de uma reação química, o protetor solar bloqueia parte dos raios solares, impedindo a ação deles nociva sobre a nossa pele. Assim, as radiações perdem energia e, portanto, efetividade.
Para entendermos melhor esse processo, basta pensarmos na fotossíntese, processo pelo qual as plantas captam a radiação solar e a transformam em outro tipo de energia. De modo semelhante, o filtro solar faz a radiação solar “pular” um degrau em seu nível de energia, o suficiente para a transformar em um outro tipo de energia, que é praticamente inofensiva.
Os principais ingredientes dos protetores solares são moléculas de átomos de carbono e de oxigênio, ligados por dois elétrons. Essa estrutura faz com que essa molécula absorva os raios UVA e UVB e libere parte dessa energia como raios de baixa energia. O que acontece em termos químicos, portanto, é uma “fotodegradação”, que faz com que as radiações nocivas UVA e UVB não consigam agir sobre a nossa pele.
Mas para que isso, de fato, aconteça é necessário aplicar o protetor solar corretamente. Vejamos, a seguir, dicas importantes de como fazer isso.
Como aplicar corretamente o protetor solar?
O protetor solar deve ser aplicado diariamente – faça chuva ou faça Sol, no Verão e no Inverno. Vejamos dicas para garantir a efetividade do produto:
– Em relação à quantidade, siga a regra da colher de chá, recomendada pelo Consenso Brasileiro de Fotoproteção: no rosto e pescoço, aplique uma colher de chá; já o torso, os braços, as pernas e as costas, devem receber duas colheres de chá cada. Essa quantidade garante a ação uniforme do produto contra os raios UVA e UVB.
– Espalhe bem o produto. O ideal é aplica-lo em linhas horizontais e paralelas, pois, ao fazer movimentos circulares, a chance de não espalhar corretamente é maior. Depois de cada aplicação, não fique tocando ou esfregando a pele, pois isso remove o produto.
– Aplique o protetor solar pelo menos 15 minutos antes da exposição solar.
– Use um protetor solar com um fator de proteção (FPS) de amplo espectro – no mínimo FPS 15.
– Os dermatologistas recomendam ainda a reaplicação do protetor solar de três em três horas no dia a dia e de duas em duas horas em caso de exposição solar intensa, sudorese intensa ou banhos de mar ou de piscina. Nessas duas últimas situações, seque-se com a toalha e reaplique imediatamente o produto no corpo todo.
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Além disso, se você gosta de curtir o Verão na praia, Safe Sea® ainda te protege contra as “queimaduras” causadas pelas águas-vivas.
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